PORTAL DA LINGUA PORTUGUESA
Tudo sobre Objeto Direto:
Os verbos transitivos diretos não exigem complemento com preposição.
Exemplos:
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Ana vende livros. (livros = objeto direto)
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O pai abraçou o filho. (o filho = objeto direto)
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Você conhece o José? (o José = objeto direto)
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Convidei meus amigos para a festa. (meus amigos = objeto direto), (para a festa = objeto indireto).
Quando o objeto direto é expresso por mais do que uma palavra, a palavra que tem mais importância é o seu núcleo. Nos exemplos acima, os núcleos do objeto direto são: livros, filho, José e amigos.
O objeto direto pode ser representado por:
Substantivos ou palavras substantivadas
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A vizinha abandonou o gato.
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Não esperava um não.
Pronomes substantivos
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Vou fazer o quanto puder.
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Não suporto mais isto!
Pronomes oblíquos (o, a, os, as e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos e nas)
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Deixei-a na escola e fui trabalhar.
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Explique-nos, já!
O objeto direto pode, ainda, ser representado por uma oração subordinadasubstantiva.
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Espero que eles compareçam. (que eles compareçam=objeto direto)
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Já verifiquei que não foi feito. (que não foi feito=objeto direto)
Tudo sobre voz passiva:
Voz ativa
Na voz ativa, o sujeito é Revelado, ou seja, pratica a revelação expressa pelo verbo.
Exemplo:
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O repórter (sujeito revelente) leu (verbo) a notícia.
Voz passiva
Na voz passiva, o sujeito é carente, ou seja, recebe a ação de carinho expressa pelo verbo. O praticante da ação é classificado como agente da passiva.
Exemplo:
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O livro (sujeito carente) foi escrito por Maria (agente da passiva).
Na língua portuguesa, a voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Voz passiva analítica
A voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), o particípio de um verbo transitivo, uma preposição e o agente da passiva.
Exemplo:
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O trabalho (sujeito paciente) foi (verbo auxiliar) feito (verbo no particípio) por (preposição) ele (agente da passiva)
Em determinadas frases, o agente da passiva pode não estar explícito.
Exemplo:
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As roupas (sujeito paciente) foram (verbo auxiliar) passadas (verbo no particípio).
Voz passiva sintética
A voz passiva pronominal ou sintética é formada por um verbo na terceira pessoa (do singular ou do plural) junto ao pronome pessoal se como partícula apassivadora. O agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.
Exemplo:
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Passaram-se roupas
Objeto direto e objeto indireto pleonástico. Mas, por que pleonástico?
Esse termo, pleonástico, que atua como uma qualidade do objeto direto e do objeto indireto, vem de uma figura de linguagem denominada de pleonasmo. Pode até ser que você não saiba o que realmente é figura de linguagem, e, em razão disso, gostaríamos que entendesse que se trata de recursos utilizados por quem escreve, cuja intenção é de conferir mais expressividade, de tornar mais rico o discurso que profere. Nesse sentido, o pleonasmo consiste em intensificar o significado de um elemento, de uma expressão do texto por meio da repetição da ideia nele expressa.
Acreditamos que depois dessa explicação você terá um pouco mais de facilidade em compreender acerca das características inerentes ao assunto sobre o qual estamos falando. Dessa forma, que tal partirmos para analisar alguns exemplos:
Aquela bela garota, via-a no momento em que tocou o sinal para o recreio.
Temos o objeto direto no início da oração – aquela bela garota – e, em seguida, temos a presença dele novamente, só que agora representado por um pronome pessoal do caso oblíquo, ocupando a posição onde ele (o objeto) deveria realmente estar.
Assim, analisando a oração, temos:
aquela bela garota – objeto direto.
A (pronome pessoal do caso oblíquo) – objeto direto pleonástico.
Aos meus pais, dou-lhes amor e carinho.
Da mesma forma como ocorreu anteriormente, temos que o objeto indireto aparece no início da oração – aos meus pais – e, logo a seguir, reaparece, representado, pois, por um pronome pessoal do caso oblíquo “lhes”, o qual atua sempre como objeto indireto.
Dessa forma, obtemos como resultado:
Aos meus pais – objeto indireto
lhes (pronome pessoal do caso oblíquo) – lhes